terça-feira, 27 de novembro de 2012

Brilho Natural



           Imagem até descritivel, mas impossível de registrar. Um céu azul, quase negro, iluminado pela lua cheia e seu brilho e a pouco mais de um metro uma estrela solitária é avistada, brilhando feito o sol refletido em diamante. Natureza tão bela sem fim, que fica gravada nas memórias e inspira a todos que a observam e que me fez perceber o quanto cada pessoa é especial, e tem seu brilho único, missão que só cabe a si pra realizar e ver seus resultados soltos pelo mundo, sentir a satisfação de ver o dever cumprido e o sorriso nos lábios e no olhar, vendo alegria nos corações que foram tocados.

           Natureza, tão bela que fortalece e energiza cada célula do corpo, cada toque, cada sentido que existe pra alma. Imagine a imagem descrita acima e sinta a energia da natureza divina!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Planos Incertos...

             Zero, dez, cem, mil... pensamentos borbulhando na cabeça, mas palavras, essas não passam do zero. Possibilidades, decisões, atos, uma série para se pensar e fazer, mas as perguntas que ficam no ar são: É o melhor a fazer? É correto? Vai dar certo? Perguntas que só terão a resposta certa se sairem da teoria e serem postas em prática.
              Sim, o passado, já declarado no próprio nome, passou, o presente é o agora, mas em instantes se torna passado, e o futuro? Ah, o futuro é incerto, cheio de expectativas e surpresas, as quais nos fazem ou seguir na mesma estrada ou virar na próxima esquina, mudando planos, desejos e pensamentos sobre o que é o VIVER.
              Você já observou seus pés hoje? E o céu? Seus pés estão sujos de tanto caminhar e o céu limpo, te mostrando o caminho a seguir? Ou, seus pés limpos, sem ter dado um passo sequer e o céu limpo também, e você não andou p9or dúvida ou preguiça? Ou, seus pés limpos e o céu nublado, dificultando a visão do que está na sua frente? Ou, ainda, seus pés e o céu sujos, porque mesmo no escuro você não pensou duas vezes e seguiu em frente?
             Pense nisso, às vezes deixamoas a felicidade ir embora sem ao menos perceber e, quando percebemos pode ser tarde demais.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Colorir, criar, viver!


            Mais uma vez a necessidade de escrever, mas as palavras próprias ausentes. Mais uma vez recorro ao grande Poeta, importante leitor da alma traduzida por seus versos, Vinicius de Moraes, que vive nos corações apaixonados, nas cançoes mais belas brasileiras e na alma humana. Aos demais, registro minha admiração, ainda ressaltando esse poeta inspirador!

Aquarela

Vinicius de Moraes , Toquinho , Guido Morra , Maurizio Fabrizio


Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá